segunda-feira, 29 de abril de 2013

VALORES: O principal argumento de quem é a favor da descriminalização das drogas é: Quem é contra as drogas é alienado e não está sendo racional, estão indo somente de acordo com a opinião da maioria. Não que sejamos fechados à evolução, nem caretas, nem atrasados, mas somos contra. Embasados em pesquisas científicas e de acordo com teorias comprovadas, é que defendemos a ideia da não Descriminalização das drogas.
VISÃO: mostrar e evidenciar a realidade que seria caso o uso da droga fosse legalizado, banalizar uma coisa cotidiana; Utilizando-se da Política de PREVENÇÃO de Drogas, parcerias com Ministério da Saúde e Ministério da Educação.
MISSÃO: Tornar-se referência como organização de combate às drogas onde usamos fatos comprovados e coerentes para defender nossas propostas, lembrando que a família e a escola são alicerce para um bom direcionamento dos jovens.


sábado, 17 de novembro de 2012

Pai perde filho e cria campanha antidrogas em redes sociais, no CE

O envolvimento do filho com as drogas começou ainda na adolescência.

A campanha, nas redes sociais já alcançou 200 mil compartilhamentos.

Imagem que virou símbolo da campanha foi compartilhada mais de 130 mil vezes em rede social (Foto: Venicio Guimarães)Imagem que virou símbolo da campanha foi compartilhada mais de 130 mil vezes em rede social (Foto: Venício Guimarães)

A tristeza com o desaparecimento e a morte do filho de 30 anos, em junho de 2012, usuário de drogas, fez com que o empresário e advogado Venício Guimarães, de 50 anos, tomasse uma atitude para evitar que outros pais e filhos passassem pelo mesmo sofrimento. Ele criou uma campanha de conscientização nas redes sociais contra o uso de drogas, especialmente, crack. "Se conseguir salvar uma vida que seja, já terá valido a pena", diz.
Fundada em redes sociais há cerca de uma semana, a campanha “Alerta Juventude” já tem mais de 200 mil compartilhamentos nas duas postagens do Facebook, e já foi vista por cerca de 50 milhões de pessoas em todas as partes do país e no exterior. O empresário se diz surpreso com a repercussão, já que a divulgação inicial, de apenas uma fotografia, foi somente para os amigos mais próximos. "Quando vi que muita gente estava divulgando a fotografia como um alerta contra o uso de drogas, resolvi criar a campanha."
Quando vi que muita gente estava divulgando a fotografia como um alerta contra o uso de drogas, resolvi criar a campanha"
Venício Guimarães, fundador da campanha Acorda Juventude
Segundo Venício Guimarães, o envolvimento do filho Thiago Montezuma Guimarães de 30 anos, com as drogas começou ainda na adolescência, com 14 anos. "Começou com a maconha, passou por outras e chegou ao crack. Como consequência, começou a praticar pequenos furtos, passou para os roubos e chegou aos assaltos".
Thiago foi preso, condenado e cumpriu pena em um presídio. "No dia em que ele saiu do presídio, estava acertado a internação em uma clínica de recuperação, mas ele desistiu, disse que não queria mais ir". Foi embora para o Maranhão, onde vivia com a mulher e os dois filhos", conta o pai.
No dia 30 de junho de 2012, saiu de casa dizendo para a mulher que iria encontrar um amigo, mas nunca mais apareceu. "A minha nora recebeu um telefonema de uma pessoa não identificada, informando que o meu filho havia sido assassinado, mas o corpo nunca foi encontrado", diz.
“Sou um aprendiz da vida, mas catedrático em dor, por causa do crack quero salvar vidas. Quando soube da morte do Thiago passei um dia e uma noite como um 'siri em uma lata'. Gritando, chorando e tentando buscar explicações para o que havia acontecido e como essa tragédia poderia ter sido evitada, mas não obtive respostas satisfatórias".
A partir da próxima semana, toda quarta-feira, o empresário Venício Guimarães vai estar na Associação Beneficente Parque do Cocó, em Fortaleza, dando testemunhos de vida aos pais e jovens com problemas relacionados ao uso de drogas. A ideia da associação, segundo Venício, veio depois da repercussão da imagem e da mensagem de alerta nas redes sociais.
Serviço:
Sede da Campanha "Acorda Juventude"
Associação Beneficente Parque do Cocó
Rua Tomaz Rodrigues, 184 - Aldeota
Fone: (85) 3267-5139
Quartas-feiras, das 8h às 11

Fonte -  site G1

Exposição online mostra o 'antes e depois' das drogas



Está em cartaz no site do fotógrafo inglês Roman Sakovitch o projeto  "HALF". Nele, consta fotos de ANTES e DEPOIS das drogas nos jovens, que é o nosso público alvo.




Órgão de trânsito poderá usar aparelho para identificar consumo de droga

Leonardo Prado
Aureo
Aureo: a fiscalização sem esses aparelhos compromete a comprovação da infração.
A Câmara analisa proposta que autoriza os órgãos de fiscalização de trânsito a usarem qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para identificar o uso de drogas por motoristas. A medida está prevista no Projeto de Lei 4058/12, do deputado Aureo (PRTB-RJ), que modifica o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).
O deputado lembra que já são utilizados os conhecidos bafômetros para avaliar o consumo de álcool pelos condutores, mas que só isso não é suficiente.

“Apesar de já existirem no mercado aparelhos capazes de apurar o uso de substâncias psicoativas que determinem dependência, como anfetaminas, cocaína, heroína, maconha, entre outras drogas, o procedimento fiscalizatório ainda não se utiliza de aparelhos para verificar o consumo de tais drogas, o que acaba por comprometer a comprovação da infração decorrente do uso de substâncias ilícitas”, alerta.
Tramitação
A proposta será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agência Câmara de Notícias

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Brasil oferece 0,34% dos leitos que seriam necessários para tratamento de dependentes químicos

O Brasil oferece cerca de 32,7 mil leitos para internação de doentes mentais. Porém, se o país tivesse que cumprir a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de manter um número de vagas na área de saúde mental suficiente para internar 0,5% da população do país, seriam necessários 950 mil leitos.
Números do próprio MS reforçam que são necessários mais leitos no Brasil: “3% da população brasileira têm transtornos mentais severos e persistentes, mais de 6% têm transtornos psiquiátricos graves decorrentes do uso de álcool e outras drogas e 12% necessitam de algum atendimento em saúde mental, contínuo ou eventual”.
Com o número atual de leitos no Brasil, de um para cada grupo de cerca de 5,8 mil pessoas, a possibilidade de dar tratamento a quem precisa de cuidados de saúde mental é quase nula. E para os dependentes químicos esse cenário é pior.
Dos 32,7 mil leitos, estão disponíveis apenas 11,5 mil leitos para os dependentes químicos: 2,5 mil leitos nos hospitais gerais e 9 mil leitos nos Caps, hospitais psiquiátricos e prontos-socorros gerais e psiquiátricos.
“Há insuficiência de estrutura para tratamento. Temos apenas 258 unidades de Caps AD, para 190 milhões de habitantes”, constata a senadora Ana Amélia (PP-RS).
Diante desses dados, a sociedade vem encontrando saída, para o tratamento de dependentes químicos no Brasil, na esmagadora maioria dos casos, apenas no tratamento oferecido por comunidades terapêuticas, muitas delas sem qualquer regulação ou fiscalização do Estado.
“Até a Organização Mundial da Saúde reconhece o assessoramento das comunidades terapêuticas, especialmente no Brasil, em que a participação do Estado é muito pequena”, diz Ana Amélia. 
Fonte: www.senado. gov .br